segunda-feira, 21 de outubro de 2013

Roman holiday


Ela achava que tinha um nariz muito grande, pés gigantes e era muito magra, com pouco peito. "Não entendo porque as pessoas me consideram bela", dizia Audrey Hepburn (1929-1993). A explicação para o seu sucesso, dizia a atriz, é que ela tinha uma boa mescla de defeitos. Um novo livro de fotografias, editado pelo segundo filho da atriz, Luca Dotti, chega ao mercado para o delírio dos fãs, imitadores e admiradores daquela que é considerada uma das atrizes mais elegantes da história do cinema.

Audrey in Rome(à venda na Amazon) é fruto de uma edição de mais de 2.500 fotos coletadas em arquivos fartos da Reporters Associati, agência italiana especializada em cliques de artistas. "O livro traz apenas 10% de todo o material que pesquisei, e mesmo em fotos inocentes, ela está sempre perfeita", diz Dotti.

As fotos foram feitas durante o período em que a atriz morou em Roma com a família, cidade que tem uma relação afetiva com ela, pois foi lá que foi filmado A princesa e o plebeu, em 1953. William Wyler a dirigiu e por esse trabalho ela ganhou o Oscar de melhor atriz.

Um arquivo de estilo incrível mostra que as escolhas de Audrey sempre foram baseadas na simplicidade. Sapatilhas valorizavam seu porte de bailarina. Não usava relógios porque não gostava da sensação fria na pele. Quanto às joias, preferia as pérolas, por serem quentes. Sua cor favorita era o cyan, um azul clarinho, e sua flor favorita, a tulipa.

Cortejada por grandes maisons de alta costura, encantou o estilista Hubert de Givenchy, de quem se tornou amiga e garota-propaganda. Mas também desfilou peças lindas de Pierre Cardin, Chanel, Roger Vivier, Balenciaga, Salvatore Ferragamo e Valentino. Sem fazer qualquer esforço, se transformou numa das mulheres mais admiradas do mundo, com um estilo que marcou história.


Audrey em look Givenchy, em 1959 com
 sapatos Roger Vivier para Christian Dior 


Com o pet Mr. Famous em 1960, 
ela veste casaco Balenciaga



Na capa do livro, a atriz desfila
 casaco Rose Bertin, sapatos René Mancini
 para Chanel, bolsa Gucci e óculos 
Oliver Goldsmith, em 1968. Todas as fotos 
são da Reporters Associati

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