quarta-feira, 18 de junho de 2014

Craig Green, o novo terrível (comportado) da moda inglesa

Já faz tempo que a imprensa especializada de moda quer eleger um novo queridinho para chamar de seu. Jean-Paul Gaultier já deixou sua marca incrível nas passarelas, John Galliano foi banido do mundo fashion depois de emitir comentários antissemitas e Alexander McQueen decidiu não participar mais do circo da moda.

Os três chamaram atenção pela ousadia ao criar alta-costura feminina. Durante essa semana em Londres, durante a apresentação de coleções masculinas, um jovem estilista estreante levou a plateia às lágrimas. 

Craig Green, formado pela escola Central Saint Martins College of Arts and Design, a mesma onde estudou Stella McCartney, fez seu desfile-solo. Levou meninos-heróis vestidos de samurais, trabalhadores, zens, japoneses de fábrica, anjos, misóginos, andróginos para quem teve a sorte de estar lá. Seu desprendimento com tendências é visível.

Green se concentra no tecido e na forma. Apesar de evocar referências de décadas passadas, como o japonismo da década de 80 e a roupa com moldura, que foi novidade para os holandeses Viktor & Rolf, o inglês agradou. E muito. 

Ao som de Caribbean Blue, da cantora Enya, Green arrancou aplausos efusivos, lágrimas e gritos da plateia que testemunhou suas criações. Nasce uma estrela, mesmo que efêmera, no mundo da moda.



Backstage do desfile de Craig Green: o modelo de roupa azul usa uma bandeira que emoldura seu look

Com referências a Rei Kawakubo e japonismos da década de 80, Green desfila seu masculino em Londres

Homens andróginos. Muito sexy

Modelagem solta, minimalismo e ousadia


Tecidos impecáveis


Samurai contemporâneo

O estilista inglês Craig Green



A trilha do show. Viaje!


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