Ela
achava que tinha um nariz muito grande, pés gigantes e era muito
magra, com pouco peito. "Não entendo porque as pessoas me
consideram bela", dizia Audrey Hepburn (1929-1993). A
explicação para o seu sucesso, dizia a atriz, é que ela tinha uma
boa mescla de defeitos. Um novo livro de fotografias, editado pelo
segundo filho da atriz, Luca Dotti, chega ao mercado para o delírio
dos fãs, imitadores e admiradores daquela que é considerada uma das
atrizes mais elegantes da história do cinema.
Audrey
in Rome(à
venda na Amazon) é fruto de uma edição de mais de 2.500 fotos
coletadas em arquivos fartos da Reporters Associati, agência
italiana especializada em cliques de artistas. "O livro traz
apenas 10% de todo o material que pesquisei, e mesmo em fotos
inocentes, ela está sempre perfeita", diz Dotti.
As
fotos foram feitas durante o período em que a atriz morou em Roma
com a família, cidade que tem uma relação afetiva com ela, pois
foi lá que foi filmado A
princesa e o plebeu,
em 1953. William Wyler a dirigiu e por esse trabalho ela ganhou o
Oscar de melhor atriz.
Um
arquivo de estilo incrível mostra que as escolhas de Audrey sempre
foram baseadas na simplicidade. Sapatilhas valorizavam seu porte de
bailarina. Não usava relógios porque não gostava da sensação
fria na pele. Quanto às joias, preferia as pérolas, por serem
quentes. Sua cor favorita era o cyan,
um azul clarinho, e sua flor favorita, a tulipa.
Cortejada
por grandes maisons de alta costura, encantou o estilista Hubert de
Givenchy, de quem se tornou amiga e garota-propaganda. Mas também
desfilou peças lindas de Pierre Cardin, Chanel, Roger Vivier,
Balenciaga, Salvatore Ferragamo e Valentino. Sem fazer qualquer
esforço, se transformou numa das mulheres mais admiradas do mundo,
com um estilo que marcou história.
Audrey em look Givenchy, em 1959 com sapatos Roger Vivier para Christian Dior |
Com o pet Mr. Famous em 1960, ela veste casaco Balenciaga |
Na capa do livro, a atriz desfila casaco Rose Bertin, sapatos René Mancini para Chanel, bolsa Gucci e óculos Oliver Goldsmith, em 1968. Todas as fotos são da Reporters Associati |
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