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Te espero lá!
Um beijo.
Cinthia Rodrigues
domingo, 24 de julho de 2016
quarta-feira, 23 de março de 2016
Talentos criativos de Minas - Estúdio Iludi
Uma luminária é tão importante quanto um sofá na decoração de uma casa. Eu acho. Uma luz bem instalada traz aconchego, delimita espaços, cria um clima romântico. Simplesmente adoro. Fiquei encantada ao conhecer os designers Luiz F. Costa e Rodrigo Irffi, do Estúdio Iludi. A dupla se conheceu na Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Federal de Minas Gerais e por afinidade, começou a criar junto. Eles têm 22 anos!!
Conversei com a dupla no estande da Paralela Gift, (na minha opinião, a melhor feira de revelação de talentos do design), onde eles expuseram a maior parte das peças que lançaram até agora. A luminária Muda é o melhor exemplo do conceito que eles querem aplicar às peças que fabricam: domínio do processo de confecção e resgate de elementos brasileiros. A peça tem estrutura de madeira pínus, que eles cortam, lixam e montam, e uma base com um azulejo, às vezes estampado, que lembra o trabalho de Athos Bulcão, Volpi e outros brasileiros notáveis.
Tirar a luz do chão e colocar na parede também é algo que me chamou atenção no trabalho do Iludi. O cabideiro Lapidu é um exemplo. A lâmpada é presa a um fio que perpassa um pedaço de madeira, e outros pedaços servem para pendurar objetos. Muito legal! Rodrigo e Luiz também promovem o design dos conterrâneos. Ao lado do estande do Estúdio Iludi, eles trouxeram na bagagem o trabalho de outros designers mineiros, com almofadas, bandejas, objetos decorativos e pinturas que só mostram o quanto essa galera tem força. Não tenho dúvidas de que irão muito longe.
Para conhecer melhor o trabalho do Estúdio Iludi, visite www.estudioiludi.com.br
Para conhecer melhor o trabalho do Estúdio Iludi, visite www.estudioiludi.com.br
Além de luminárias de chão e parede, os designers criam móveis, estampas, pôsters e camisetas.
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Cabideiro Lapidus: inovação ao pendurar a luz na parede e agregar nova função à peça |
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Os designers Rodrigo Irffi e Luiz F. Costa, do Estúdio Iludi: jovens talentos que valorizam a madeira e a cerâmica nacional para criar um terceiro elemento |
terça-feira, 22 de março de 2016
Em nome da arte - leilão para difundir cultura na periferia
Galerias Emma Thomas e 55SP se unem para realizar leilão beneficente em prol do CAPS (Centro de Arte e Promoção Social do Grajaú-SP)
As galerias Emma Thomas e 55SP se uniram para realizar um leilão beneficente em prol do CAPS (Centro de Arte e Promoção Social do Grajaú-SP), cuja fundadora é Maria Vilani, mãe do músico Criolo.
O evento acontece amanhã, 22 de março, das 19h às 22h na sede da Emma Thomas e traz fotografias, esculturas, pinturas, desenhos, gravuras e objetos de artistas nacionais e internacionais, como Francisco Hurtz, Arnaldo Baptista, Joe Webb, Sara Hardacre, Hugo Frasa, Bruno Rios e Theo Firmo, todas com valores abaixo do mercado. Cada visitante pode sugerir lances até às 21h.
Parte do valor das vendas será destinada ao CAPS, projeto que atua há 26 anos nas áreas de cinema, literatura, fotografia, produção e gestão cultural por meio de oficinas, palestras, workshops e ciclos de debates com o objetivo de refletir sobre questões do homem em seu contexto sociocultural, político, econômico e psíquico. Esta ação é uma oportunidade para aquisição de obras de arte representativas, colaborando e apoiando a difusão de arte e cultura na cidade de São Paulo.
Leilão em prol do CAPS @ Emma Thoma + 55SP
Terça-feira, 22 de março, das 19h às 22h
Lances até às 21h
Endereço: R. Estados Unidos, 2205 – Jardim América, São Paulo - SP, 01427-002
Entrada livre e gratuita
Mais informações: www.emmathomas.com.br
Terça-feira, 22 de março, das 19h às 22h
Lances até às 21h
Endereço: R. Estados Unidos, 2205 – Jardim América, São Paulo - SP, 01427-002
Entrada livre e gratuita
Mais informações: www.emmathomas.com.br
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Obra de Arnaldo Dias Baptista que estará no leilão |
segunda-feira, 14 de março de 2016
A década de 80 é agora - na moda e na decoração
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Rosa, vermelho e cinza no estande da espanhola Ondarreta na feira Maison & Objet, em Paris: a cara da década de 80 |
Existe uma linha quase invisível quando o assunto é moda e decoração. Já faz alguns anos que as tendências dessas duas áreas se identificam nas passarelas e nas vitrines.
Nessa última temporada de desfiles em Paris e também na
feira de decoração Maison & Objet 2016, que aconteceu na cidade em janeiro, o que mais se viu foi uma releitura do que foi criado na década de 80.
A cartela de cores, tanto nas roupas como nos móveis, trouxe peças vermelhas, cinzas, pretas, zebradas e pinceladas de rosa e dourado. O laranja e o amarelo, que até então eram propriedade da década de 70, permanecem, mas em aspecto queimado, esmaecido.
Junto com isso, também devem voltar a frequentar as casas contemporâneas os móveis cromados e tubulares, os tapetes geométricos, vidros, espelhos, cores primárias e o estilo Menphis - que nasceu na década de 80 e misturava art déco, o kitsch da década de 50, e a Bauhaus, muito ao gosto dos yuppies, que corriam para mobiliar suas recém-adquiridas propriedades com peças do movimento.
A estilista Isabel Marant trouxe a década de 80 em modelos que vestiam saias e casacos de vinil, tigrinho e calça de modelagem masculina. Hedi Slimane, da Saint Laurent, revisitou os vestidos justos e curtos do estilista que fizeram muito sucesso há quase quatro décadas.
Acompanhe nas fotos o que deve inspirar a moda e a decoração nos próximos meses.
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segunda-feira, 7 de março de 2016
Anos 20, rendas no couro vegan e doudounes - Stella McCartney
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Silhueta anos 20, plissados e salto médio: a elegância de Stella McCartney |
Parte do sucesso da estilista Stella McCartney, à frente da grife que leva seu nome, é sempre trazer à passarela seus clássicos consagrados, sem esquecer que a moda vive de "coisas novas". Para o desfile dessa estação, Stella continua apostando em blazers, silhuetas longilíneas que lembram bastante a década de 20 (com lindos vestidos plissados e cabelos à la garçonne). Os suspiros na plateia ficaram por conta do trabalho em renda e da mistura inusitada de casacos doudoune couture com vestidos longos, camisas de golas gigantes e bermudas. A mulher Stella McCartney nunca se mistura à multidão.
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Gola gigante e brinco de cisne, que também surgiu nos tecidos |
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sexta-feira, 4 de março de 2016
O macacão de Chalayan - escolha o seu
quinta-feira, 3 de março de 2016
Mãos femininas lapidando a madeira - Manu Reyes
E foi com o marceneiro Rodrigo Silveira (www.orodrigoquefez.com.br) que ela começou a dar forma às suas ideias. "Quando você se envolve na produção, percebe que a marcenaria de formas simples é bem mais bonita", diz Manu, que frequenta o ateliê de Rodrigo na Barra Funda, em São Paulo, uma vez por semana, para aprender, estudar e usar a bancada de trabalho.
A jovem criativa faz parte dessa turma de jovens marceneiros que acredita na produção exclusiva, do apreço à madeira certificada, amantes de um processo mais orgânico e justo de venda. Rodrigo desenha, cria, embala e despacha as próprias peças e também cria para lojas, como a Cadeira Leve, vendida pela Oppa (quase sempre esgotada no site!)
Manu Reyes levou suas peças para a Paralela Móvel, em fevereiro, feira de design de móveis que apresenta talentos ao mercado. A marcenaria de Manu tem inspiração nas artes plásticas, por exemplo. O aparador Kandi, de freijó, versão natural e ebanizada, é um belíssimo exemplar de como um bom desenho produz uma peça exclusiva e original.
A cadeira Medalhão, de sucupira, também mostra como Manu privilegia a forma. Eu sentei na cadeira e a peça é muito confortável. O design é tão limpo e atemporal que pode ser usada numa sala clássica ou moderna, retrô ou de vanguarda.
Tamanha originalidade pode render frutos em breve. Manu foi sondada para criar uma peça exclusiva para uma tradicional loja do circuito de decoração da alameda Gabriel Monteiro da Silva. Aos 32 anos, Manu já está montando sua própria marcenaria. Que venham mais peças! (https://www.facebook.com/Manu-Reyes-Design-534673649960783/)
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Aparador Kandi, de freijó natural e ebanizado. Preço: R$ 4.200 (sob encomenda) |
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Mesa lateral Triângulo de madeira e ferro e cadeira Medalhão |
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Cadeira Medalhão em sucupira ebanizada |
quarta-feira, 2 de março de 2016
Dries Van Noten e a "marchesa" Luisa Casati na passarela
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A italiana Luisa Casati: inspiração na passarela do belga Dries Van Noten |
O belga Dries Van Noten não está interessado no tapete vermelho do Oscar, nem em bajular stylists, muito menos abrir dezenas de lojas espalhadas pelo planeta. O que ele quer é decodificar o que uma mulher contemporâena, moderna, elegante e chique gostaria de usar. Faz um esforço tremendo para ser diferente em um mundo de iguais. Eu aguardo com ansiedade os desfiles que acontecem em Paris.
Hoje, na passarela, o que se viu foi uma coleção inspirada na "marchesa" Luisa Casati (1881 - 1957), nobre herdeira italiana que patrocinou artistas e estilistas. Seu estilo de vida, suas roupas, suas mansões em Veneza, Paris, Capri foram e são referência até hoje. John Galliano criou algumas coleções em sua homenagem. A grife Marchesa foi batizada por causa dela. Preciosos veludos, casacos masculinos e o uso de tecidos molengas, que mais tarde também inspirariam Mademoiselle Chanel, foram reinterpretados por Noten em uma coleção espetacular. Acompanhe as fotos.
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A mistura de estampas de Dries Van Noten é um clássico de suas coleções |
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Símbolos do masculino para a mulher moderna: gravata, camisa e calça xadrez |
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Terninho para uma mulher da década de 20 foi o auge da vanguarda |
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Um robe de chambre transforma qualquer mulher em milionária da noite para o dia |
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Se Luisa Casati atravessasse tapetes vermelhos, ela usaria esse look |
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Brilhos, brocados e peles: ultrafeminismo |
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Blazer over estruturado sobre calça pantalona: chique |
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A modelagem da década de 20 favorece corpos e alturas diferentes |
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A marquesa Luisa Casati viveu luxuosamente, acumulou dívidas, teve sua coleção de obras de arte e roupas arrematadas em leilão e morreu modestamente em Londres |
segunda-feira, 29 de fevereiro de 2016
O design cool dos holandeses - consciência de materiais, simplicidade e bem-estar
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Papel de parede da dupla Job Smeets e Nynke Tynagel, da Studio Job, faz parte da mostra no MCB |
Os designers que estão se formando na Design Academy, de Eindhoven, e na Gerrit Rietveld Academie, de Amsterdam, as duas escolas mais prestigiadas da Holanda quando o assunto é design, estão basicamente preocupados em criar peças simples, funcionais e de materiais como plástico, tecido e madeira. Essa é a percepção do curador Jorn Konijn, responsável pela seleção das peças que fazem parte da mostra Design holandês hoje: objetos que indicam a casa de amanhã, em cartaz no Museu da Casa Brasileira até 24 de abril.
Konijn, curador independente que mora em Amsterdam, veio ao Brasil para acompanhar a abertura da exposição e conta que escolheu as peças em "graduation shows" que ele visita regularmente para conhecer jovens talentos. Dentro do museu, o visitante poderá ver bicicletas de madeira, utensílios de cozinha, luminárias, móveis, papel de parede, espelhos, roupas e cadeiras.
"Funcionalidade, simplicidade e materiais são as três preocupações de um designer holandês contemporâneo", diz Konijn, que é formado em Cinema e também se interessa por temas como mobilidade urbana e arquitetura, sobre os quais já palestrou no Brasil.
Na abertura da mostra, o Consulado Geral da Holanda lançou um concurso para a criação de um bicicletário para a cidade de São Paulo. As inscrições já estão abertas e os projetos mais legais serão premiados com bicicleta VanMoof, porcelana Delft Blue e mobília da Dutch Design. Saiba mais em http://www.projecthub.com.br/oportunidades/designholandes
Design
holandês hoje: objetos que indicam a casa de amanhã
Visitação: até
24 de abril
Local: Museu
da Casa Brasileira (11) 3032.3727
Av.
Brig. Faria Lima, 2705 – Jd. Paulistano
Horários: De
terça a domingo, das 10h às 18h
Ingressos:
R$7 e R$3,50 (meia-entrada) | Crianças até 10 anos e maiores de 60
anos são isentos.
Gratuito
aos finais de semana e feriados.
Acesso
a pessoas com deficiência / Bicicletário com 40 vagas
Estacionamento
pago no local
Visitas
orientadas: (11) 3026.3913 / agendamento@mcb.org.br
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Lung Plants do designer Tim van Cromvoirt. As luminárias "respiram", oferecendo sensação de tranquilidade a quem estiver no espaço
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Luminárias de cobre de David Derksen |
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Bicicletas de madeira de Jan Gunneweg (mandeira de reflorestamento), Bob Schiller (branca) e VanMoof, de Sjoerd Smit (preta)
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Banco Tutu, da designer Lenneke Langenhuijsen
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