A moda que vem daquele país sempre chama atenção pela originalidade e exerce fascínio entre fashionistas. Martin Margiela é belga, assim como Haider Ackermann, que nasceu na Colômbia mas estudou em Antuérpia. Ele é o preferido de Tilda Swinton e Penelope Cruz.
Ann Demeulemeester firmou sua marca nas passarelas com roupas góticas, pretas ou brancas, carregadas de simbolismos e muitas franjas. Casacos militares, coturnos e modelagem solta tornaram-se atemporais em um mundo tão volúvel e ávido por novidades.
No final de novembro, os funcionários das lojas que vendem suas roupas receberam uma carta escrita de próprio punho em que a estilista anunciava sua saída do negócio. "Sempre segui o meu caminho e um novo tempo chega para minha vida pessoal e para a marca. É hora de separar os caminhos".
Não se sabe ainda quem vai liderar a marca. O jornal The New York Times sugeriu que a sócia Anne Chapelle assuma o controle do negócio, mas ela apenas declarou que a próxima coleção, a ser exibida em fevereiro de 2014, ainda terá a participação de Ann, que deve se aposentar.
As heroínas românticas, mesmo que vestidas com armaduras pretas e alfaiataria muito bem cortada agora ficaram órfãs. Mas Ann Demeulemeester, absolutamente, deixou gravada em pedra sua marca registrada na história da moda.
A estilista Ann Demeulemeester |
Heroína romântica dos tempos modernos |
Heroínas românticas dos tempos modernos |
Alfaiataria muito bem cortada e modelagem solta |
Coturno preto: um clássico da passarela de Ann |
Branco também fazia parte da cartela de cores da belga |
Calça masculina |
Acessório com pele de animal fake |
A casa onde a estilista mora com a família foi projetada por Le Corbusier, em 1926 |
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