Nunca mais visto, a peça de roupa mais emblemática da história da moda permanece intacta e escondida do público em um ambiente refrigerado no National Archives, em Washington, a pedido da família.
Alguns acreditam que sua exibição poderia causar uma histeria em massa. A instituição que guarda o acervo político dos Estados Unidos, recebeu a caixa em 1964, com o terno (saia e casaquinho), o par de meias, e mais os sapatos e a bolsa navy que Jackie usou. O par de luvas brancas e o chapéu se perderam na multidão.
Em 2003,a direção foi avisada pela família (a filha Caroline Kennedy é a herdeira das peças) de que o material passaria a pertencer a seu acervo, contanto que o mantivesse longe do público até 2013. E segundo o jornal The New York Times, não será visto por mais cem anos.
O terninho de estilo Chanel, rosa com lapela azul-marinho, foi confeccionado pela casa Chez Ninon, a pedido de Jackie. De linhas retas, foi usado seis vezes pela primeira-dama em aparições oficiais. Depois de ver o marido ser assassinado na sua frente, não quis limpar as manchas de sangue. "Eu quero que vejam o que eles fizeram", diz a viúva, que sempre usou seu poder influenciador para criar tendências de moda e de comportamento.
Terninho rosa com lapela azul para acompanhar o marido John F. Kennedy, assassinado minutos depois |
O chapéu pillow box se perdeu na multidão na hora do disparo que matou o presidente |
Jackie se recusou a limpar as manchas de sangue depois da tragédia e o terninho assim permanece desde que foi usado em 1963 |
A Chez Ninon confeccionou o duas peças a pedido de Jackie, com inspiração na maison Chanel |
Nenhum comentário:
Postar um comentário